sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Adesões à Chapa 2 aumentam no setor público da Saúde

‘Não há proximidade com os médicos que estão nas unidades básicas, aqueles que estão sofrendo lá na ponta, junto com a população’, disse a médica Neila Graciele"

Mais uma médica do setor público de Porto Velho apóia a Chapa 2 para as eleições do Conselho Regional de Medicina (Cremero), que irão acontecer no próximo dia 12 de novembro. A doutora, Neila Graciele, clínica geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul, se diz satisfeita com as propostas da chapa vencedora (Chapa 2) da primeira eleição realizada, no último dia 5 de agosto, que não foi homologada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“A Chapa 2 veio com boas propostas de mudança e tem bons objetivos. O nosso CRM está deixando a desejar. Eu trabalho na UPA desde que foi inaugurada e nós temos muitas dificuldades. São muitos pacientes para atender e poucos profissionais para prestar o serviço”, enfatizou Neila.

Para a doutora, a atual gestão não apoia os médicos que estão no pronto atendimento, somente os que se encontram em setores referentes a especialistas.

“Não há proximidade com os médicos que estão nas unidades básicas, ou seja, aqueles que estão sofrendo lá na ponta, diretamente com a população carente. O CRM atual só está próximo dos especialistas e deixa de fora o clínico geral, que está lá na UPA, no postinho, ou onde realmente precisa de ajuda”, desabafou.

As eleições para a nova diretoria do Cremero serão realizadas pela segunda vez. A Chapa 2 – Novo CRM mais uma vez busca vencer esse pleito. A chapa é composta por 40 médicos experientes, com capacitação e qualificação para aprimorar as ações do Conselho. Todos eles, com um vasto repertório de trabalho realizado em Porto Velho e em todo o estado, para a saúde da população.

Propostas para a Saúde Pública

Entre as propostas para promover a melhoria na saúde pública do Estado e garantir aos médicos melhores condições no ambiente de trabalho, a Chapa 2 – Novo CRM propõe a interlocução entre os médicos e gestores, pleitear vagas e participar ativamente dos Conselhos de Saúde e exigir melhores condições de trabalho médico, favorecendo, consequentemente à população.

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